AS EQUIPES DE LITURGIA voltar

01 – As Equipes de Liturgia são formadas para o exercício dos ministérios particulares, próprios dos cristãos leigos, dado o sacerdócio batismal destes, conhecido como sacerdócio comum dos fiéis. Exercidos nas celebrações litúrgicas, em profunda união e comunhão com o sacerdócio ministerial ordenado, não são, pois, os ministérios leigos como que uma ajuda material aos sacerdotes, mas sim participação mais plena no mistério da Liturgia, sendo então, ao mesmo tempo, direito e dever de todos os cristãos, como batizados.

02 – Na sua nova concepção, as Equipes de Liturgia são, pois, um fruto feliz da renovação litúrgica do Concílio Vaticano II. De fato, a reforma teve o mérito de enfatizar a participação dos fiéis na liturgia, como direito e como dever, dada a sua condição de batizados, inseridos que foram no mistério de Cristo, quando, sacramentalmente, renascem para uma vida nova, também ela essencialmente missionária, a serviço e a caminho do Reino.

03 – Em paróquias com diversas comunidades, estas precisam de ter sua própria equipe. Neste caso, é desejável que tenham o mesmo espírito e estejam articuladas com a equipe principal. Também é de esperar que cada equipe de liturgia tenha um coordenador, que seja aceito por todos. Deve ele coordenar a equipe, convocando e dirigindo suas reuniões, e, sempre com outros membros, procurar o crescimento espiritual de todos.

04 – Os membros de uma equipe litúrgica devem estar conscientes não só de sua participação na Liturgia, que deve ser sempre mais plena, mas também de que estão voltados para o serviço do louvor de Deus e santificação dos homens, dimensão essencial da Liturgia, o que supõe não só atitude orante, mas também preparação e disposição e, mais ainda, o testemunho existencial e cúltico, manifestado por uma fé não só rezada e crida, mas também plenamente vivida.

05 – Algumas orientações, de sentido mais celebrativo, são dadas nesse Manual, o qual, por sua vez, implicitamente, vai exigir encontros de formação, de interiorização, de avaliação etc., pois é desejável que as Equipes de Liturgia alcancem, por exigência de sua própria natureza, uma compreensão mais viva de todo o mistério da salvação que a Igreja celebra, na dinâmica salvífica do Ano Litúrgico e ao ritmo sobretudo de nossas eucaristias. Pensando em atualização, as orientações aqui formuladas já estão fundamentadas na nova Instrução Geral sobre o Missal Romano.

OS MEMBROS DA EQUIPE DE LITURGIA

06 – São membros de uma equipe litúrgica: o acólito, o ministro extraordinário da comunhão, o leitor, o salmista, o grupo dos cantores ou coral, o cantor (ou animador do canto), o organista, o comentarista, os que acolhem os fiéis, os que fazem as coletas ou delas cuidam, como ainda o sacristão.

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